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Sistemas de vácuo (Unidades de vácuo a ejetores de vapor)
As unidades de vácuo a ejetores de vapor, podem operar com um ejetor ou mais ejetores associados em estágios, conforme o nível de vácuo desejado. Com o objetivo de otimizar o consumo de fluído motriz, a partir de um certo nível de vácuo, compatível com a temperatura da água de resfriamento, a carga de condensáveis transferida de um para outro estágio é condensada, antes de atingir o estágio imediato. Em consequência e quando aplicável, as unidades de vácuo possuem intercaladas com os ejetores condensadores que podem ser de contato direto ou indireto (casco e tubos). A escolha de um ou outro tem em conta o custo operacional e dos equipamentos, o fato do condensado ser contaminante ou ser desejado recolhe-lo. Estes sistemas atingem vácuos de até 3 micra de HG.
Os sistemas de vácuo possuem ejetores "booster", localizados entre a sucção do processo e o primeiro condensado. Estes ejetores tem capacidade para succionar grandes quantidades de condensáveis. Os estágios imediatos aos condensadores são responsáveis por bombear os não condensáveis e descarregá-los na atmosfera. Conforme pode ser verificado pelo gráfico I, na medida do nível de vácuo a alcançar, haverá necessidade de, um ou mais estágios de ejetores "booster".
Aplicações
Os sistemas de vácuo têm larga aplicação em processos nas indústrias: Química, petroquímica, alimentar, farmacêutica, siderurgica, celulose, papel, fertilizantes e termelétrticas, das quais destacamos algumas das aplicações: Filtração, concentração de licor negro, geração de água gelada, secagem, concentração de sucos, cristalização, destilação, desodorização e hidrogenação de óleos vegetais, fracionamento de produtos petroquímicos, etc.
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